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Inspirada pelo movimento slow food, que prega a qualidade da alimentação diante de refeições cada vez mais processadas, a consultora inglesa Kate Fletcher criou o slow fashion, que promove a conscientização sobre o consumo de moda e os meios de produção do nosso vestuário.
O slow fashion, movimento crescente que busca novas formas de fazer moda. Agora, você confere tudo que a gente descobriu sobre essa tendência que está mudando a forma de consumo de muita gente.
Até bem pouco tempo atrás, era comum ter uma peça de roupa ou acessório herdados da família – um blazer de corte impecável, um vestido de festa atemporal, uma bolsa que resiste ao tempo mantendo-se bela e moderna.
Esse costume está se tornando cada vez mais raro com a popularização das fast fashion. A produção em massa de peças com qualidade questionável, a troca de coleções em tempo recorde, o custo menor e o see now buy now transformaram o mercado da moda nas últimas duas décadas.
Na contramão desse comportamento de consumo amplamente estimulado e socialmente nocivo, surgiu o slow fashion, um movimento que questiona a necessidade de produzir, vender e comprar de maneira desenfreada.
Segundo uma pesquisa recente realizada pelo instituto WGSN os consumidores estão desafiando o mercado de consumo e os antigos modelos econômicos.
A mudança de atitude do público está exigindo que indústrias, marcas e lojas reconsiderem a estrutura de seus negócios, já que as pessoas estão cada vez mais procurando por produtos duráveis, sustentáveis e que possam ser revendidos.
Abaixo você confere os pontos mais importantes que o movimento slow fashion propõe e procura estimular:
• Produzir roupas mais duráveis, com ciclo de vida maior
• Priorizar a matéria-prima natural e produção local
• Desenvolver coleções que refletem a cultura regional
• Valorizar os consumidores próximos
• Abraçar a diversidade
• Produzir em menor escala
• Levar em conta os custos sociais e ecológicos ao precificar
• Desestimular a hierarquia entre estilistas, produtores e consumidores
• Incentivar a consciência ética e reconhecer os impactos do consumo excessivo
A Faculdade da Costura apoia e esta engajada neste movimento, no ano de 2019 fomos concidados e promovemos o evento Uberlândia Fashion Revolution, que reuniu mais de 70 pessoas, diversas palestras e roda de conversa com estilistas, professores e especialistas.
Ainda há um longo caminho a percorrer, mas é possível começar a mudar o mercado com pequenos passos. Que tal começar a rever seus processos produtivos e olhar com mais atenção para os aspectos sociais e ambientais do seu negócio?
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